O fato de 10% da população mundial ser diabética e de haver milhões de pré-diabéticos, (causa preocupação. A revista Atualidade em Saúde, do site do Diagnósticos do Brasil, mostrou que pesquisadores da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, dedicam-se a encontrar meios de amenizar esse cenário.
A questão central é: como as células beta tornam-se deficientes ou morrem? Amparados na medicina regenerativa, os cientistas analisam a influência de diversos fatores genéticos e ambientais. Sua intenção é desenvolver tratamentos que melhorem a função das células beta e favoreçam a regulação da glicose no sangue.
A diabetes mellitus tipo 1 surge quando há disfunção ou destruição das células beta. Já a diabetes mellitus tipo 2, aparece quando as células beta não dão mais conta de secretar insulina suficiente ou a insulina produzida não funciona adequadamente.
Algumas perspectivas:
Diabetes tipo 1 – há pesquisas para descobrir a viabilidade de se usar células-tronco pluripotentes como substitutas seguras para células beta quiescentes (que não estão se dividindo). A terapia de reposição celular tenta fazer com que o paciente gere a própria insulina.
Diabetes tipo 2 – um recente estudo clínico mostrou eficiência e bom grau de tolerância na mudança para a insulina Icodec, de administração semanal. Conforme a revista Atualidade em Saúde, a Insulina Icodec promove redução contínua, lenta e constante do açúcar no sangue durante toda a semana.
Mas, quais exames necessários para identificar a diabetes?
O Biocenter Laboratório, com 3 unidades em Piracicaba, lista os principais:
– Glicemia de jejum (GJ): realizado através de uma única coleta de sangue com 8 horas de jejum.
– Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): é realizado através de duas coletas. A primeira, com jejum de 8 horas. Em seguida, o paciente ingere um líquido de 75 gramas de glicose diluída em água. Após 2 horas, ele realiza outra coleta. Neste meio tempo, o paciente deve permanecer em repouso no laboratório.
– Hemoglobina glicada (HbA1c): realizado através de uma única coleta de sangue e não necessita de jejum. O seu resultado representa os níveis de glicose dos últimos 3 a 4 meses e sofre menor variabilidade dia a dia.
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