O Brasil já não é mais um país de jovens. Um recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a tendência de envelhecimento da população mantém-se no país. E mais: o número de pessoas com mais de 60 anos já supera o de crianças com até 9 anos de idade.
Essa perspectiva coloca uma série de desafios no colo da ciência e do desenvolvimento tecnológico e social. Gestores de saúde precisam intensificar e planejar iniciativas que possam garantir um futuro mais preparado – até porque a expectativa de vida também aumentou, de 45 para 75 anos de idade.
Em paralelo ao poder público, e que cabe aos jovens de hoje, deve-se investir em medicina preventiva e numa vida regrada pela qualidade (alimentação saudável, atividades físicas). Também é importante monitorar a saúde por meio de exames regulares e do tratamento adequado para eventuais problemas de saúde existentes.
Tornar a rotina do dia a dia mais benéfica ao corpo e à alma não é modismo nem papo-furado. Trata-se de uma atitude séria, necessária. Alguns exemplos reais nos mostram o quão construtivo caminhar nessa direção pode ser.
A província japonesa de Okinawa abriga o maior número de centenários do mundo. E esses idosos, em sua maioria, são pessoas que cuidam de si de forma autônoma. Estão bem. A linha em comum que os une inclui hábitos alimentares saudáveis, atividades físicas regulares e o convívio social frequente (com a família e os amigos).
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