A amamentação é um momento único entre mãe e filho, sendo essencial para a saúde do bebê, porém que ainda é visto com muitos tabus pela sociedade, inibindo essa prática fundamental à vida.
Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, em 2017, apenas 38% dos bebês com menos de seis meses tinham o leite materno como alimentação exclusiva, menos da metade da taxa considerada ideal, que é a partir de 80%.
É esperado que uma criança mame até os 2 anos de idade. Porém, no mínimo até os 6 meses nenhum outro alimento deve ser introduzido em sua dieta, a não ser sob orientação médica. Essa introdução precoce de uma alimentação complementar pode levar o bebê a recusar o peito, fazendo a produção de leite diminuir gradativamente.
No momento inicial da amamentação, a criança primeiramente suga um líquido, mais diluído para a hidratação e só depois de um tempo, o leite mais concentrado, rico em gorduras que sacia a fome. Isso nos indica duas coisas: a primeira é não desistir da mamada no meio do processo, sem interromper para a troca de peito. O segundo ponto é que o bebê busca a amamentação não somente para saciar a fome, mas quando tem sede ou precisa de conforto e segurança.
Não coloque limites na amamentação do seu filho. Incentive outras mães a continuarem nesse ato de carinho e cuidado que fará toda a diferença na relação de vocês.